1968: um ano que não acabou - Zuenir Ventura (p. 310 [L.21-mai/jul-2020])
Tenho esse livro há uns quase 7 anos na prateleira, queria ler, smp adiava demais e uma amiga, Narrinan, me instigou a ler e resolvemos discuti-lo juntas. Discutirmos o primeira parte e estamos de marcar uma live (de nós duas rs) para discutir as partes restantes.
Foi muito interessante o jeito de narrar do autor sobre o ano 1968. Ele contou aquele período como participante e relembrando os momentos como se estivesse entre amigos e me deu a sensação de que eu também era, pelo modo como ele nos inclui na narrativa.
Foi muito interessante o jeito de narrar do autor sobre o ano 1968. Ele contou aquele período como participante e relembrando os momentos como se estivesse entre amigos e me deu a sensação de que eu também era, pelo modo como ele nos inclui na narrativa.
O livro se divide em 4 partes, que descrevem o que rolou no tão fatídico ano de 1968, aqui no Brasil.. Que ano! As principais questões são a truculência do Estado e da segurança pública para lidar com manifestantes na já existente ditadura e efetivação dos Atos Institucionais (AIs). Neste ano, , foi instituído o AI-5, o pior de todos, mas, antes disso, mtas coisas aconteceram: mortes, "fake news", manifestações, acordos entre manifestantes e governantes, ameaças, desavenças, vazamentos de informações e mta violência.
Zuenir é engraçado, irônico e, algumas vezes e outras, parece "imparcial", mas, na vdd, é possível perceber claramente seu posicionamento.
Zuenir é engraçado, irônico e, algumas vezes e outras, parece "imparcial", mas, na vdd, é possível perceber claramente seu posicionamento.
Foi bem legal conhecer a vivência, nessa narrativa, de pessoas que hoje vemos como celebridades políticas e artísticas.
Adorei o quanto ele fala sobre o movimento estudantil, da força e iniciativa da juventude em busca da tão sonhada sociedade democrática ou comunista, do qnt os estudantes foram importantes nessa luta e encabeçaram esse movimento pelas justiças sociais.
Ao ler sobre história vejo o quanto certas coisas (essenciais para o bem-estar social e que deveriam mudar) não mudam, por exemplo, uma esquerda dividida, que acaba não conquistando poder por isso; a briga partidária, ao invés de se discutir medidas que transformem as desigualdades e as violações de direitos.
O quanto amei: 🖤🖤🖤🖤🖤
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