"O que vem primeiro: o texto, a música ou a performance?" (p. 15-43)
Ruth Finnegan
Esse é grupo de pesquisa do qual faço parte na UERJ, e o mais lindo da minha vida! 😍
Ruth Finnegan
Esse é grupo de pesquisa do qual faço parte na UERJ, e o mais lindo da minha vida! 😍
Tenho a honra de ser orientada por um professor brilhante Leonardo Davino e q só aumenta a
minha paixão por poesia, literatura e canção, além disso, sou auxiliada por pesquisadores e suas
respectivas pesquisas alucinantes.
Este é um exercício que fizemos nesse tempo de quarentena. Resenha sobre um artigo de Ruth
Finnegan.
Pra quem ama literatura, poesia, música e performance, #ficaadica .
Segue o link do blog do nosso professor, no qual está nosso trabalho:
Neste texto, a autora aborda a questão da análise de música popular pelas instâncias acadêmicas, aponta que existem falhas desse campo na execução desse trabalho e chama a atenção para que este processo se dê com a preocupação de se estudar a voz em performance na música.
Neste caminho, não deve haver supervalorização da letra ou do texto da música, o que é mais valorizado na academia, nem apenas da música (instrumentos, melodia, etc.); mas o texto, a música e a performance devem ser analisados juntos, sendo a última priorizada, já que Finnegan defende a performance no instante já, no presente, ainda que possa se eternizar na memória dos ouvintes, e aí pode estar seu caráter de se perdurar, como o texto se perdura escrito. Essa "eternização", que se dá de forma diferente da que acontece com o texto, demanda um acesso ao passado, a uma vivência que é retomada para que uma música marque ouvinte.
Todo gosto musical tem um contexto, nem sempre a letra é a causa disso, por exemplo, como aponta a autora, tem músicas que não precisamos saber a letra, mas nos apaixonam mesmo assim, logo, texto não é tudo na canção.
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